Café Martinho da Arcada, Praça do Comércio Lisboa

Na foto o Café Martinho da Arcada surge na sua configuração actual, bastante adulterado e distante do formato com que ganhou fama. Mantém-se mesmo assim nas arcadas da Praça do Comércio, as mesmas arcadas que lhe deram o nome numa altura em que aqui funcionavam os ministérios que governavam o país.

Fotografia Café Martinho da Arcada, Praça do Comércio Lisboa
Fotografia Café Martinho da Arcada, Praça do Comércio Lisboa

O Café Martinho da Arcada é “apenas” o café lisboeta mais antigo ainda em actividade. Terá sido inaugurado pelo próprio Marquês de Pombal em 1782, quando a baixa lisboeta acabava de nascer após a devastação causada pelo terramoto de 1755. Contudo, o café que então ali nascia tinha outro nome e outras funções: o Café do Gelo, para além da venda de café dedicava-se ao abastecimento de gelo para a corte do rei.

Em 1824 o estabelecimento tinha o nome de Café da Arcada do Terreiro do Paço, e apenas em 1845, quando Martinho Bartolomeu Rodrigues adquire o café, se torna no Martinho da Arcada.

Por ali passaram nomes grandes da literatura portuguesa e se organizaram tertúlias inesquecíveis. Fernando Pessoa terá sido o seu cliente mais notável e José Saramago tinha uma mesa permanente reservada. Mas outras individualidades das artes e letras frequentaram o Martinho da Arcada: Afonso Costa, Manuel da Arriaga, Bernardino Machado, António Ferro, Bocage, Cesário Verde, Augusto e Almada Negreiros, entre outros.

Desde 1990 que funciona como restaurante dirigido a um público mais requintado.

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