Viagens de Grupo

52 Dicas de Viagem: Tudo para ser o Viajante Perfeito

Categorias Favoritos Etiquetas

Índice

Dicas de Viagem
Dicas de Viagem

Viajar não é complicado, muito pelo contrário. Para sair de casa basta ter passaporte e algum dinheiro no bolso para poder começar a explorar o mundo. De qualquer maneira, há várias situações que facilitam a nossa vida de viajantes, e é por isso que ponho à vossa disposição, uma lista de 52 dicas de viagem para que possa organizar sem falha as suas próximas férias.

Cada uma destas dicas de viagem tem um carácter muito subjectivo, ou seja, há dicas que servem para uns e não para outros. Mas, de uma maneira genérica, tenho a certeza que esta lista de dicas para viajar é sem dúvida um instrumento útil e importante para si, viajante.

Todas as fotos desta página sobre dicas de viagem foram escolhidas da minha conta Instagram.

Dicas de Viagem

1- Leve consigo fotografias tipo passaporte

Leve consigo fotografias tipo passaporte

Pesam perto de zero e não ocupam nenhum espaço. Mas podem dar muito jeito e nunca se sabe quando.

Para fazer um visto dá sempre muito jeito. Eu na minha última viagem ao Sudão, fiz o visto em Aswan no sul do Egito. Um dos requisitos foi uma foto tipo passaporte.

» Também, talvez passe uma fronteira onde terá que pagar uma boa quantia para que lhe tirem uma foto desse género.

» Talvez visite um país onde seja necessária para algo inesperado, como comprar um cartão para o telemóvel.

» Talvez visite uma comunidade remota e queira deixar uma recordação sua a alguém especial.

Não custa nada levar e pode ser preciso.

2- Aprenda algumas frases na língua do país onde vai viajar

Aprenda algumas frases na língua do país onde vai viajar

Mesmo que não tenho jeito nenhum para línguas, faça um esforço e aprenda algumas frases. Se não conseguir, então pelo menos o básico. “Sim”, “Não”, “obrigado”, “bom-dia”. Coisas assim. Há muito pouca gente que não seja conquistada por um estrangeiro que se deu ao trabalho de aprender algumas coisas na sua língua. As pessoas sentem-se honradas e lisonjeadas.

Eu tive desde sempre muito interesse em aprender outros idiomas, e dediquei muito tempo e vários anos a poder comunicar em várias línguas. Além do gosto nato por idiomas, durante vários anos tive empregos que me obrigaram a aprender outras línguas para melhor desempenho laboral.

Obrigado em diferentes idiomas

  • Inglês- Thank you
  • Espanhol- Gracias
  • Francês- Merci
  • Italiano- Grazie
  • Árabe- Shukran
  • Polaco- Dziekuje?
  • Berbere- Tanemirt
  • Catalão- Gràcies
  • Turco- Tesekkür ederim
  • Basco- Eskerrik asko
  • Finlandês- Kiitos
  • Japonês- Arigato
  • Chinês- Xièxiè
  • Alemão- Danke sehr
  • Tailandês- Khop Khun Mak Kha
  • Russo- Spasiba
  • Coreano- Gamsahamnida
  • Islandês- Takk
  • Havaiano- Mahalo
  • Holandês- Dank je
  • Hebraico- Toda
  • Grego- Efharisto

3- Mantenha os seus bens mais preciosos consigo

Mantenha os seus bens mais preciosos consigo

Se não conseguir viajar de forma tão leve que transporte apenas uma pequena mochila, digamos, de 35 litros ou menos, deverá dividir os seus pertences por duas peças de bagagem.

A mala principal, para as coisas mais volumosas, mais facilmente substituíveis e de menos valor (especialmente as roupas) e outra, mais pequena, que transportará sempre consigo: nos voos, nas viagens de autocarro, enquanto explora uma cidade e deixa a mochila principal num cacifo. Dessa forma nunca terá os seus pertences essenciais perdidos ou roubados (pelo menos de forma simples).

O uso de calças com bolsos laterais são muito boas para poder ter sempre consigo e de fácil acesso, o seu passaporte, carteira ou dinheiro.

4- Leve a sério o seguro de viagem

Leve a sério o seguro de viagem

Não é preciso comprar um seguro de viagem que cubra tudo e mais alguma coisa com coberturas elevadíssimas. Mas mesmo os mais ousados deverão ter em conta que azares acontecem, e um pequeno problema, como um pé partido, poderá custar uma fortuna se for apanhado desprevenido e tiver que pagar do seu bolso os tratamentos necessários.

Se viajar na Europa precisará menos de algo assim, devido ao Cartão Europeu de Seguro de Saúde, mas acredite, não quer dar por si sem um seguro de saúde e a braços com um acidente ou com uma doença inesperada nos Estados Unidos (tratamentos caríssimos) ou num país remoto (necessidade de evacuação ou expatriação).

Eu pessoalmente, viajei quase sempre sem seguro de viagem. Neste momento tenho um seguro de viagem anual através de uma empresa polaca. Antigamente, das poucas vezes que adquiri um seguro, fiz a partir da empresa World Nomads.

5- Inclua Tampões de Ouvido na sua bagagem

Inclua Tampões de Ouvido na sua bagagem

Viajar é um festival para os nossos sentidos.

Aromas diferentes, paisagens incríveis, paladares exóticos, sons novos… mas… e quando não desejamos esses sons, quando queremos dormir num quarto onde se ressona, ou trabalhar de forma mais concentrada, quando queremos filtrar o choro da criança no avião ou estamos tão cansados que queremos estar no silêncio possível?

Esse é o momento em que devemos recorrer a esses fabulosos tampões de ouvido, que nos oferecem o silêncio ou a redução dos ruídos que nos podem incomodar.

Existem diversas opções no mercado, quase todas leves e pequenas, ideais para nos acompanharem na viagem. Os tampões de ouvido mais comuns são feitos de silicone mas nenhuns proporcionam o isolamento proporcionado pelos de cera, vendidos em pequenas caixas com doze unidades. Há algo de mágico em criar uma barreira entre o nosso cérebro e um mundo ruidoso, algo que faz a diferença entre uma noite muito mal passada e uma noite de repousante sono.

Eu nunca viajo sem tampões dos ouvidos e uma venda para os olhos. Mesmo que só tenha três ou quatro horas para dormir, consigo assim repousar mais profundamente sem luz ou barulhos que distraem o sono. Com este truque acabo por dormir que nem um bebé.

6- Não leve consigo nada cuja perda não possa suportar

Não leve consigo nada cuja perda não possa suportar

As perdas e roubos são uma constante das viagens.

Fazem parte, acontecem a todos os viajantes crónicos.

De diversas formas e com gravidade variante, quase todos nós já perdemos algo ou já fomos roubados algures no mundo.

Eu pessoalmente nunca tive grandes histórias de ser roubado, com excepção da minha máquina fotográfica ter sido roubada no comboio na República Checa durante a minha viagem Interrail em 2001.

Tive também um telemóvel / celular roubado no barco durante a minha viagem de barco na Amazónia em 2014.

Claro que essas coisas fazem parte da vida, mesmo quando estamos na nossa região de origem. Mas quando se anda pelo mundo fora as probabilidades de um azar multiplicam-se. É portanto um conselho que vos dou: não levem com vocês nada cuja perda não possam suportar. E isto de um ponto de vista emocional ou financeiro. Tento transportar apenas coisas cuja perda, por aborrecida que seja, não me suscite mais que um encolher de ombros e um pensamento… “Paciência!”. Nada de levar objectos de elevado valor emocional ou o telefone de topo de gama que tanto me custou a comprar. Lembre-se, leve apenas coisas cuja perda não traga grandes chatices. Assim poderá descontrair, focando-se mais nas maravilhosas experiências que o mundo reserva para si e menos nas medidas necessárias para proteger os seus bens.

7- Mantenha em mente que podem acontecer imprevistos

Mantenha em mente que podem acontecer imprevistos

Sejamos realistas: quando há tanta coisa envolvida numa viagem, é bem possível que algo vá correr diferente. Coisas inesperadas, coisas que não pode controlar ou prever. Surpresas agradáveis, convites inesperados, ou também momentos desagradáveis, fruto da incompetência de outros, do acaso, da má-sorte. Chame-lhe o que quiser. Mas nunca espere que tudo corra exactamente como espera e como planeou.

Muita gente associa imprevistos a coisas más, mas viajar está cheio de imprevistos bons. Lembre-se disso, acima de tudo estar positivo e optimista de que tudo vai correr bem é sempre um bom principio para que tudo corra bem. O que quero dizer com isto é que não feche portas para aceitar o convite para beber um café com alguém que genuinamente faz questão em conhecê-lo melhor. Lembre-se que o contacto humano e conhecer outras culturas é o melhor da viagem.

Para os mais pessimistas, bem, então se estiver psicologicamente preparado para o pior, vai reagir melhor ao que quer que aconteça. E sobretudo não se culpe. Acontece a toda a gente. Não fique triste, pense rápido e pense logo num plano B. Siga em frente.

8- Crie várias estâncias da sua informação mais importante

Crie várias estâncias da sua informação mais importante

Vai chegar a uma cidade, deverá procurar o seu anfitrião em determinada morada e até tem o número de telefone dele para o caso de algo correr mal.

Mas onde é que tem essa informação? No seu e-mail? Numa nota no telemóvel? Numa página do bloco de notas?

Vai chegar a uma cidade, deverá procurar o seu anfitrião em determinada morada e até tem o número de telefone dele para o caso de algo correr mal.

Mas onde é que tem essa informação? No seu e-mail? Numa nota no telemóvel? Numa página do bloco de notas?

Onde quer que seja, é bom que crie alternativas. Não mantenha informação vital num só local. E quanto mais vital o for, em mais estâncias se deverá encontrar.

9- Peça o cartão de visita do seu alojamento

Peça o cartão de visita do seu alojamento

Assim que chegar ao seu alojamento, peça o cartão de visita do estabelecimento. Quando sair para explorar a cidade poderá recorrer a esta fonte de informação no caso de se perder ou se quiser apanhar um táxi para regressar. Será também útil no caso de um acidente.

Assim que chegar ao seu alojamento, peça o cartão de visita do estabelecimento. Quando sair para explorar a cidade poderá recorrer a esta fonte de informação no caso de se perder ou se quiser apanhar um táxi para regressar. Será também útil no caso de um acidente.

Eu sei que muita gente pode não dar importância a este ponto, mas a experiência diz-me que mais cedo o mais tarde vai precisar de saber onde é o seu hotel, por isso é melhor ter consigo e não precisar, do que precisar e não ter.

10- Assegure-se que todas as suas fotos estão em segurança

Assegure-se que todas as suas fotos estão em segurança

Mantém as fotos que tira no seu telemóvel? Apenas no seu telemóvel? Já imaginou o que sentiria se perdesse a máquina ou se esta fosse roubada, digamos, no último dia da sua viagem de seis meses pela Ásia? É melhor fazer o que estiver ao seu alcance para que isto não aconteça.

As suas opções dependerão muito do que usar para tirar fotografias. Imagens obtidas por um telemóvel serão mais pequenas e mais fáceis de salvaguardar do que as que são tiradas por uma câmara reflex de gama alta. No primeiro caso, deverá ser suficiente transportar consigo uma USB Pen ou enviá-la para um sistema de cloud como o Dropbox ou o Google Drive.

Se as suas fotos são mais “pesadas” o processo é mais complicado: talvez a única forma seja levar consigo um disco rígido externo ou um pequeno computador. Ou ambos. Uma técnica que aplico com frequência é pedir a pessoas que vou conhecendo nas viagens para me manterem uma cópia das minhas fotografias nos seus computadores até eu chegar a casa.

11- Ganhe uma rotina de verificação ao deixar um local

Ganhe uma rotina de verificação ao deixar um local

Não sei se já alguém fez uma estatística para estes casos, mas se esta existe, estaria capaz de apostar que a grande maioria de coisas perdidas em viagem são-no quando as pessoas estão a deixar um alojamento.

A roupa que fica enrolada nos lençóis, a carteira que caiu para trás da cama, o carregador esquecido na tomada, o kit de higiene esquecido na casa de banho, o livro pousado na mesa da área comum.

Claro que todos nós olhamos para trás antes de fechar uma porta, mas será melhor que se habitue a uma verificação mais metódica.

Primeiro, verifique os locais mais suspeitos, onde existem mais probabilidades de deixar algo esquecido.

Terminada esta primeira passagem, veja agora se tem tudo o que é mais vital acomodado para seguir viagem consigo.

Há muitos casos em que uma perda de algo sem valor monetário pode ser remediado. Talvez seja possível voltar atrás, ou talvez de qualquer forma estivesse previsto passar por ali passados uns dias ou semanas. Mas noutros casos, especialmente quando um aeroporto está envolvido e estamos num continente distante, um esquecimento poderá ser definitivo.

12- Use uma toalha de viagem adequada

Use uma toalha de viagem adequada

Nem vou sugerir para que leve consigo uma toalha de viagem. Exceptuando os casos de pequenas viagens com alojamento em hotéis, será certo que irá necessitar de uma toalha.

A questão é que muitos viajantes se fazem acompanhar com toalhas idênticas às que usam em casa: grandes, pesadas e de difícil secagem.

Hoje em dia é fácil encontrar toalhas sintéticas adequadas às necessidades do viajante, disponíveis em diversos tamanhos mas sempre fáceis de acomodar num pequeno canto da mochila, leves no ombro e que secam em poucos minutos.

Veja o que eu levo na mala.

13- Não troque dinheiro nos pontos de entrada de um país

Não troque dinheiro nos pontos de entrada de um país

Mesmo que seja daqueles que não confia em caixas de Multibanco ou que os seus destinos exijam que troque dinheiro vivo, tente não o fazer logo à entrada do país.

É claro que precisará de uma certa quantia, para pagar o transporte até ao seu alojamento e para as primeiras despesas.

Mas de uma forma geral as taxas de câmbio disponíveis em aeroportos e estações ferroviárias internacionais são muito penalizantes para o cliente. Pesquise, pergunte a pessoas locais.

Mas não faça o grosso do câmbio necessário à chegada, a não ser que o resultado das suas pesquisas diga que o deve fazer. Como será o caso das fronteiras terrestres da maioria dos países da América Central.

14- Aprenda a lidar com a ausência de Internet

Aprenda a lidar com a ausência de Internet

A Internet tem um papel importante na nossa vida quotidiana. Precisamos dela para comunicar, para procurar informação, para nos entreter. Mas será que precisamos dela, todos os dias?

Algumas pessoas desenvolveram uma verdadeira dependência da Internet e se se virem sem acesso começam a ficar nervosas, impacientes, sentem-se perdidas, desprotegidas.

Mas é possível, até fácil, passar grandes momentos sem qualquer acesso à Internet. Voltar aos prazeres antigos da vida é uma arte que, uma vez dominada, tem muito para oferecer: ler um livro, conversar com um desconhecido, pensar, observar.

Coisas maravilhosas que se podem fazer quando é necessário colocar de lado o computador de viagem ou o telemóvel.

15- Ofereça-se uma extravagância de tempos a tempos

Ofereça-se uma extravagância de tempos a tempos

Sobretudo se viaja com um orçamento apertado e durante um longo período, pode ser importante que guarde uma pequena reserva para usufruir de uma extravagância de vez em quando.

Depois de noites e noites a dormir num hostel, ficar num quarto privado num hotel com algum conforto poderá ser um excelente bálsamo para o corpo e para a alma. Ou vencer uma distância num voo de uma hora que de outra forma significaria uma dolorosa viagem de autocarro durante quinze horas.

E que tal se todos nós, na véspera, arrumarmos tudo o que pudermos (há sempre algumas coisas que têm mesmo que ficar para o último momento), pedirmos desculpa aos companheiros de quarto pelo despertador que vai soar ainda de noite e nos deitarmos já preparados para sair de forma rápida e silenciosa?

Toda a gente fica a ganhar. E reduzimos as possibilidades de deixar alguma coisa para trás, escondida pela escuridão ou pelo estado sonolento dos nossos sentidos.

16- Aproveite os transbordos para visitar mais locais

Aproveite os transbordos para visitar mais locais

Seja de avião ou de comboio, considere que de cada vez que mudar de um veículo para o outro está a ter uma oportunidade para visitar um novo local.

Tente tirar o melhor desta situação, criando um intervalo de tempo suficiente para explorar um pouco.

Se não consegue viajar leve, procure cacifos onde possa deixar a sua bagagem principal durante umas horas, levando consigo apenas a mochila de uso diário com as coisas mais valiosas.

17- Perca-se numa cidade nova

Perca-se numa cidade nova

Literalmente. Comece a andar sem destino, deixe-se ir, vire aqui e acolá sem pensar duas vezes, deixe-se internar em ruas desconhecidas, à descoberta, deixando a racionalidade para trás. Vai descobrir coisas inesperadas.

Talvez alguns recantos românticos, talvez um mural, talvez uma fábrica abandonado. Nem tudo será lindo mas é a experiência que deve procurar, não a beleza.

Lembre-se que você está a viajar para isso mesmo, para descobrir. Tente não ter sempre tudo organizado para poder assim dar espaço a sentir o seu caminho, a fazer você o seu próprio itinerário. Seja espontâneo, vai ver que não dói.

18- Levante-se muito cedo

Levante-se muito cedo

Madrugar tem duas vantagens.

Primeiro, assumindo que gosta de fotografar, terá uma das luzes mais fascinantes, aquela que surge logo depois do nascer do sol, e se mantém antes do astro-rei se elevar no céu.

Segundo, ainda mais importante (porque o final da tarde, até ao pôr-do-sol, oferece uma luz semelhante), poderá ver as coisas sem muita gente. Há locais onde é especialmente importante, aqueles sítios muito bonitos mas muito turísticos, como o centro histórico de Praga ou de Antigua na Guatemala.

Que diferença faz na experiência de visitar aquelas ruas lindas e de as fotografar sem pessoas por todo o lado…

19- Mantenha uma cópia dos documentos mais importantes no Google Drive, na Cloud ou no Email

Mantenha uma cópia dos documentos mais importantes no Google Drive, na Cloud ou no Email

Para ter a certeza que em caso de azar os poderá, de certa forma, recuperar, coloque os seus documentos mais importantes num espaço como o Dropbox ou o Google Drive ou simplesmente envie-os para uma conta de e-mail do tipo Gmail ou Hotmail.

Assim, se acontecer o pior e perder, por exemplo, o seu passaporte, torna-se mais fácil o processo de obtenção de um documento de viagem junto da sua embaixada.

Outros documentos que podem merecer semelhante tratamento são vouchers de carros de aluguer, cartões de embarque ou bilhetes electrónicos de comboio, para dar apenas alguns exemplos.

20- Arranje uma mini-farmácia para levar em viagem

Arranje uma mini-farmácia para levar em viagem

Reúna uma pequena selecção de medicamentos para levar consigo. Não têm de ser muitos, nem em variedade nem em quantidade. A não ser, claro, que sofra de algum problema de saúde. É incrível como algo tão pequeno pode proporcionar um alívio tão grande.

Cada pessoa terá vulnerabilidades e preocupações próprias, mas fica aqui uma sugestão para uma mini-farmácia: analgésicos, como Ibuprofeno 600, para solucionar casos de dores de dentes, dores de cabeça e gripes ligeiras.

Anti-histamínicos, para a picada mais forte, reacções alérgicas inesperadas. Imodium ou qualquer outro anti-diarreico, para usar quando a diarreia ameaça e estamos prestes a embarcar naquela viagem de comboio de quinze horas. Sturgeon, para o enjoo, para uma travessia de ferry mais confortável… nunca se sabe quando se vai precisar.

O pessoal mais nervoso talvez queira incluir um sedativo ligeiro para ajudar em caso de situações mais stressantes.

21- Leve uma ficha tripla ou um carregador múltiplo

Leve uma ficha tripla ou um carregador múltiplo

Muitas vezes o quarto só tem uma ou duas fichas eléctricas, mas o viajante tem de carregar o telemóvel, a bateria da câmara, o computador… e depois as coisas da sua companhia.

Ou no caso de um dormitório a cena pode ser ainda mais negra, com muitos hosteis a disponibilizarem apenas uma ou duas tomadas para um espaço com dez camas. Se levar uma ficha tripla poderá solucionar o seu problema e até ajudar outros.

Ou então, considerando que cada vez mais os dispositivos electrónicos se carregam por USB, levar um carregador múltiplo, com duas, três ou mesmo quatro entradas.

Certifique-se antes que está a carregar tudo o que necessita, porque os mais fracos não têm amperagem suficiente.

22- Não esqueça os sacos de plástico

Não esqueça os sacos de plástico

Os sacos de plástico, tipo supermercado, são uma ferramenta útil, leve e que não ocupa espaço.

Três ou quatro bem compactados aninham-se em qualquer canto de uma mochila e têm múltiplas funções: ao fim de umas semanas na estrada, talvez as suas botas já tenham, enfim, um certo odor… então não vai ter cara para se descalçar ao entrar em casa de uma pessoa local, deixando o cheiro espalhar-se enquanto alguns olhares recriminadores pousam em si… hora de usar um saco de plástico.

A roupa suja é outro cliente habitual destes sacos. Mas também servem para proteger os seus pertences mais vulneráveis à chuva em caso de dilúvio inesperado.

Sem falar no seu objectivo primordial: trazer as compras do mercado ou da mercearia. Por fim, são úteis para dividir categorias de coisas na bagagem. Por exemplo, manter carregadores e cabos juntos. Ou livros.

23- Roupa clara ou roupa escura?

Roupa clara ou roupa escura?

A não ser que seja uma pessoa de muita fé, costumará lavar a roupa escura junta, e a roupa clara numa outra carga de máquina.

É o que faz quase toda a gente.

E é por isso que é boa ideia só levar roupa escura (ou só roupa clara) quando viajar durante períodos longos de tempo.

Lavar roupa num hostel custa dinheiro e por vezes não há muito tempo, logo, não é bom fazer duas lavagens.

E provavelmente nem teria roupa suficiente para duas máquinas.

24- Controle as suas finanças

Controle as suas finanças

É fácil perder-se o controle do nosso dinheiro. Em determinado momento nem queremos acreditar que já só temos esta quantia… para onde foi o resto… ?

Colocamos os cenários mais radicais.. que perdemos, que fomos roubados… mas raramente é o caso. A verdade é que sem controle o dinheiro foge da carteira a grande velocidade.

O viajante só terá a ganhar se estabelecer uma fasquia de gastos diários e anotar todas as despesas para ter a certeza que mantém as coisas controladas.

Pode usar o bloco de notas ou uma das muitas aplicação para telemóvel disponíveis para o efeito.

Eu já há vários anos que utilizo a versão PRO aplicação para o meu Smartphone chamada “Travel Money“.

25- Arranje um snack de emergência

Arranje um snack de emergência

Às vezes surge o inesperado.

O atraso de um avião, o multibanco que não funciona, as lojas que estão todas fechadas, a noitada que se arrasta e acaba a meio da madrugada… e com estes problemas vem a fome.

Será uma boa ideia guardar sempre qualquer coisa simples para comer nestes casos de emergência.

Algo pequeno, relativamente leve e suficientemente calórico.

Este pequeno acto de prudência pode poupar-lhe bastante desconforto.

26- Leve as roupas mais velhas que tiver no guarda-roupa

Leve as roupas mais velhas que tiver no guarda-roupa

Porquê?

Em primeiro lugar porque viajar é uma actividade perigosa para as roupas. Sofrem imenso desgaste e em muitos casos andam por locais com espinhos, rochas aguçadas e outras ameaças para elas.

Em segundo lugar, nos últimos dias, poderá ir deitando-as fora, em vez de colocar no saco para lavar, aliviando o peso que transporta.

Em terceiro lugar, pode comprar coisinhas interessantes que veja durante a viagem, substituindo a roupa que pela sua condição pode ser dispensada.

27- Se tem uma partida bem cedo, prepare as suas coisas na véspera

Se tem uma partida bem cedo, prepare as suas coisas na véspera

Já aconteceu a muitos de nós: estamos a dormir num hostel e, de repente, toca um despertador. Até aí tudo bem.

O pior vem depois.

A pessoa em causa começa a embalar coisas em mil e um sacos de plástico, que emitem aquele barulhinho característico. Acende a luz, apaga.

Vai à casa de banho. Regressa. Mais plásticos e fechos de correr.

Volta à casa de banho. Acende-se outra luz.

28- Viaje muito leve

Viaje muito leve

Tente aprender a dispensar o que não é essencial. Na realidade, nada é essencial, mas cada pessoa tem uma escala de prioridades.

Trabalhe na sua, remova artigos, remova volume e peso.

O ideal é viajar com uma mochila que não precise de ir para o porão de um avião nem para o de um autocarro.

Que lhe permite caminhar todo o dia com conforto, aproveitando transbordos em cidades novas, tempos livres entre voos ou entre comboios.

E que não seja um problema quando tem que fazer um check-out ao meio-dia mas só tem transporte às onze da noite. Que não seja um obstáculo a uma caminhada na natureza, a uma pequena escalada. Só tem a ganhar se conseguir acomodar tudo numa mochila de 30 litros ou menos.

29- Trate bem do seu corpo

Trate bem do seu corpo

Se mantiver o seu corpo satisfeito, vai-se sentir melhor. E se sentir melhor, vai usufruir bem mais da viagem.

Se tem um dente em situação precária, comer uma barra de chocolate pode fazer a diferença entre uma semana de tortura e uns dias bem passados.

Uma longa viagem de autocarro numa estrada sinuosa faz-se de uma forma diferente se acordar fresco ou se se levantar com uma imensa ressaca.

Não há necessidade de sofrer os sintomas de extensas queimaduras solares depois de um passeio no deserto se poderia ter aplicado protector solar e usado um chapéu.

Tome bem conta do seu corpo, siga os conselhos gerais e o bom senso e usufrua do privilégio que é sentir-se bem consigo próprio.

30- Evite restaurantes com menus em inglês

Evite restaurantes com menus em inglês

E ainda mais os que colocam cartazes que dizem “We speak English”.

Isto é, se não estiver tão cansado que queira pagar em dinheiro e provavelmente em qualidade pelo conforto mental de uma escolha simples.

Porque de outra forma, comerá melhor e mais barato em restaurantes locais, que não estão vocacionados para os turistas e as suas carteiras bem recheadas.

Isto já sem falar da experiência melhorada que é tomar uma refeição rodeado de pessoas locais, nas suas rotinas quotidianas.

31- Aproveite as Free Tours

Aproveite as Free Tours

Free Tours são organizadas nas cidades mais turísticas (não obrigatoriamente, mas geralmente é assim) por organizações ou pessoas individuais, e o conceito é simples: alguém que conhece bem a sua cidade oferece-se para levar um grupo de viajantes num passeio que é totalmente gratuito.

Qual é o truque?

Nenhum, apenas é comum deixar-se uma gratificação, opcional e num valor à escolha do viajante. Se precisa de saber, cerca de 5 Eur costumam ser adequados.

As free tours costumam tem um ambiente jovem, estando talhadas para o backpacker. São uma excelente forma de ter uma primeira abordagem a uma cidade nova, especialmente quando se tratam de grandes cidades. Podemos assim ter uma perspectiva geral, esclarecer algumas dúvidas com o guia ou mesmo com os outros participantes, e a partir daí tomar notas sobre locais onde se quer voltar para uma visita mais atenta. Para encontrar free tours, procure num motor de busca: “free tours london“, por exemplo. Eu já fiz free walking tours em Lisboa, Sofia, Amesterdão, Copenhaga, Londres e Barcelona.

32- Poupe preparando picnics

Poupe preparando picnics

Se está com um orçamento apertado, em vez de parar para almoçar num restaurante, pare num supermercado ou num mercado e compre o que precisa para um picnic. Prepare umas sandes, coza uns ovos, ponha uma peça de fruta na mochila.

Não só comera por uma fracção do custo, como poupará tempo, dispensando os longos minutos necessários para receber o menu, para encomendar, pela preparação da comida. Com um picnic, basta encontrar um local agradável, sentar e… já está… uma refeição rápida, económica e à sua escolha.

33- Procure actividades gratuitas

Procure actividades gratuitas

Antes de chegar a um destino pesquise um pouco na Internet. Tradicionalmente este era um esforço que se exigia para países mais caros, mas actualmente, com a expansão do turismo, em alguns países ditos “mais baratos”, pagam-se exorbitâncias para visitar os locais mais turísticos.

Se tem de controlar o orçamento poderá encontrar coisas interessantes para fazer sem gastar dinheiro, como ir assistir à mudança da guarda no palácio do rei do país que visita como em Londres ou em Copenhaga por exemplo. E até locais onde normalmente é preciso pagar pelo bilhete mas onde em determinados dias, horas ou épocas do ano os ingressos são gratuitos ou reduzidos.

É o caso do Museu do Louvre, onde as entradas ao fim do dia têm um desconto muito interessante. Mas em todas as cidades existem situações destas. Só tem a ganhar se as descobrir.

34- Use o GPS

Use o GPS

Nos dias de hoje basicamente todos os telemóveis têm GPS. Use-o. E não só para encontrar o seu hotel. Vamos imaginar que está no autocarro do aeroporto para o centro da cidade. E de repente, ainda bem longe do centro, vê um edifício magnífico, ou qualquer outra coisa que naquele momento sabe que quer mesmo visitar. Como o encontrar posteriormente? Pode tentar memorizar referências, nomes de ruas… mas não é fácil. Excepto se tiver o GPS na mão e marcar o ponto exacto.

Use-o para planear. Crie uma colecção de pontos, as estações de autocarros ou comboios que vai usar, os museus que quer visitar, os locais onde vai dormir. Claro que muitos deles podem já estar no Google Maps, mas… podem não estar. Para mim, a melhor aplicação offline para ter mapas grátis e sem estar ligado à Internet é o Maps.me. Se gostar de estatísticas e de memórias reforçadas pode também usar o GPS para registar os seus passeios, os trajectos seguidos e o total de quilómetros palmilhados.

35- Saia para o aeroporto com antecedência

Saia para o aeroporto com antecedência

Não custa muito começar a dirigir-se ao aeroporto com uma antecedência segura. Especialmente se pensar no que custará perder o tal voo de regresso da Nova Zelândia.

Claro que se se tratar de uma ligação regional, ou mesmo de um voo na Europa, as consequências serão menores, e sugiro que adapte a antecedência às potenciais consequências de chegar demasiado tarde. Considere que os imprevistos existem e por vezes sucedem connosco.

O autocarro onde segue pode ter uma avaria. O trânsito pode estar bloqueado por um acidente. As filas de controle de segurança no aeroporto podem estar um caos.

36- Use uma boa selecção de Apps de viagem no seu telemóvel

Use uma boa selecção de Apps de viagem no seu telemóvel

Cada um terá as suas preferências, mas há sempre um lote de apps que se destacam. Os preços numa moeda nova podem ser confusos, especialmente quando a taxa de conversão é algo como 0,37, em vez de 0,50.

Uma app para converter rapidamente estes valores é importante, especialmente quando muda de país em cada três dias. O Google Translate também é uma ferramenta preciosa, especialmente desde que pode ser usado offline (escolhendo antecipadamente as línguas que vai usar e puxando os ficheiros com os respectivos dicionários).

Nem é preciso referir o jeito que dá ter mapas no telemóvel, de preferência uns que possam funcionar sem acesso à Internet. E depois há os guias… alguns são pagos, outros são gratuitos. E aplicações específicas, como as do Booking.com, do Hostelworld, do AirBnB, do SkyScanner a ainda muitas aplicações com guias de cidades.

Cada viajante poderá estudar as suas necessidades e transformar o seu telemóvel numa poderosa ferramenta multi-usos desenhada para satisfazer as necessidades de quem anda pelo mundo.

37- Verifique compatibilidades…

Verifique compatibilidades

Todos nós usamos em viagem uma série de coisas e as pessoas tendem a assumir que durante uma viagem as podemos continuar a usar. Mas convém verificar.

Os nossos cartões Multibanco ou de Crédito funcionam nos países por onde vamos passar? Pode parecer evidente que sim, mas em Cuba, no Zimbábue ou no Irão, por exemplo, teremos mesmo que levar dinheiro vivo, porque o “dinheiro de plástico” não funciona.

Pelo menos o nosso. As fichas dos nossos carregadores e dos nossos utensílios eléctricos são do mesmo tipo que vamos encontrar durante a viagem? Se não forem, e há boas possibilidades que não o sejam, deverá levar um conversor. Os nossos telefones vão funcionar? Poderá ser preciso comprar um cartão SIM local. Há países onde por razões técnicas os nossos ou não funcionam ou fazem-no de forma deficiente.

38- Mantenha os seus amigos e familiares informados

Mantenha os seus amigos e familiares informados

Se tiver um plano de viagem definido será melhor entregar uma cópia às pessoas que lhe estão mais próximas. Se for mais de improvisar, tente mantê-los a par da sua localização e dos seus planos, especialmente se estiver a viajar sozinho. Se tiver um acidente, se houver algum problema grave e se vir incapacitado, será mais fácil receber ajuda em tempo devido.

Mas, de qualquer maneira e de regra geral, habitue os seus familiares a não estarem preocupados consigo. Se você telefona todos os dias e um dia falha poderá causar desespero. Por isso, se precisar mesmo de contactar os seus familiares, faça uma vez por semana.

39- Verifique com antecedência custos de vistos e de taxas de saída

Verifique com antecedência custos de vistos e de taxas de saída

Em muitos países, apesar de não ser necessário obter um visto antes da chegada, é necessário pagar à entrada. E não aceitam todo o tipo de moedas. É melhor investigar antes que moeda é aceite e que quantia será necessária. Não se esqueça também que muitas das notas mais usadas e com marcas podem ser recusadas.

Igualmente importante é investigar a eventual existência de taxas de saída. Nada mais desagradável do que chegar ao aeroporto já sem dinheiro na moeda local, e descobrir que terá ainda que pagar para abandonar o país. Na melhor das hipóteses poderá trocar dinheiro a uma taxa desfavorável… na pior das hipóteses perderá o avião. Tenha em conta que muitas vezes as taxas de saída se prendem com a forma como sai do país, podendo ser aplicadas apenas às fronteiras aeroportuárias.

40- Fale com o seu banco sobre o uso dos cartões no estrangeiro

Fale com o seu banco sobre o uso dos cartões no estrangeiro

Há muitos casos de viajantes que vêem os seus cartões de débito ou de crédito bloqueados pelo banco por os terem usados em paragens remotas.

O banco suspeita de fraude e bloqueia imediatamente o cartão. Não é nada conveniente. A última coisa que quer é estar na Nova Guiné e de repente não poder aceder aos seus fundos, a braços com uma situação que em certos casos não tem solução. É melhor informar-se antes e falar com o seu gestor de conta, combinando o que pode ser feito sobre este potencial problema.

Eu já por várias vezes tive o meu cartão bloqueado e não conseguir levantar dinheiro até ter telefonado para o meu banco para resolver a situação. Uma maneira barata para telefonar é a partir da Internet.

41- Descubra se há eventos especiais nos locais por onde vai passar

Descubra se há eventos especiais nos locais por onde vai passar

Se tem uma ideia geral do seu plano de viagens, terá muito a ganhar se previamente investigar a existência de acontecimentos nos pontos por onde vai passar. Podem ser feriados especiais, festivais ou eventos pontuais. Alguns podem ser muito interessantes e, sem uma investigação apurada, podem passar-lhe ao lado. Além disso, em certos casos, poderá mesmo valer a pena alterar ligeiramente o seu calendário de viagem para estar em determinado local a tempo de assistir ou participar num destes eventos.

Inversamente, se há algo que chama gente de todo o país e mesmo visitantes internacionais, é certo que será mais difícil obter um lugar para dormir ou um bilhete de comboio/avião e eventualmente os preços subirão. Se o evento tem imenso impacto e não lhe interessa, então quererá evitar o local nessas datas.

42- Verifique o seu passaporte

Verifique o seu passaporte

Apesar da data de validade inscrita no seu documento de viagem, a verdade é que quase todos os países exigem um prazo de validade mais alargado, em principio de seis meses a contar da chegada ao país.

Se vai viajar, tenha isto em conta e se for necessário leve logo um passaporte novo. Observe também o espaço disponível no passaporte e certifique-se de que existem páginas suficientes para receber todos os vistos e carimbos de que vai necessitar.

Como tenho uma agência de viagens em Marrocos, é´normal haver clientes que são barrados de entrar no avião por terem o passaporte com data fora dos parâmetros de entrada.

43- Leve um lenço tipo Keffiyeh ou Turbante marroquino

Leve um lenço tipo Keffiyeh ou Turbante marroquino

Eu viajo sempre com um lenço preto marroquino com 2 metros. As utilidades de um lenço marroquino ou lenço tipo Keffiyeh são imensas.

Pode ser um autêntico canivete suíço do viajante, e o seu peso e volume é mínimo. Serve para tapar os olhos durante o sono, dispensando o uso da venda que se usa apenas para isso.

Protege o pescoço quando o vento frio de montanha sopra. Em caminhadas em lugares com muito Sol, protege o pescoço para eventuais queimaduras, e faz às vezes de um chapéu quando o sol aperta. E de toalha, de cinto improvisado, de saco de transporte, de almofada, de corda, de fronha, de lençol.

Também, e se der um nó na ponta, até serve de arma de defesa, para se proteger de um ataque… e de tantas outras coisas.

44- Sorria e trate as pessoas locais com respeito

Sorria e trate as pessoas locais com respeito

Um sorriso é uma das poucas “palavras” universais, algo que não tem interpretações diferentes em civilizações diferentes. É sinal de amizade, de boas intenções. E enquanto viajante (nem na realidade, em toda a vida) só terá a ganhar se usar o seu sorriso vezes sem conta.

Algumas pessoas podem reagir com indiferença, mas muito raramente ficará a perder se sorrir. E com o sorriso use respeito. É incrível a forma como muitos viajantes – mesmo jovens backpackers – tratam as pessoas em países que consideram inferiores. Se substituir a sua sobranceria com humildade, o seu desdém com respeito, na hora em que precisar de ajuda, vai colher o que semeou… e eles também.

45- Comunique com os agentes de fronteira de forma sóbria

Comunique com os agentes de fronteira de forma sóbria

Na hora de entrar num novo país será preciso comunicar com pelo menos um agente da polícia de fronteiras ou emigração. É de sua inteira conveniência que essa comunicação flua de forma que agrade ao agente.

Especialmente em alguns países, mais complicados, como os Estados Unidos da América ou Israel. Para conseguir isso deverá comunicar de forma equilibrada, nem rude, nem demasiado amigável.

Não ria muito, nem sorria em excesso. Seja cordial, responda às perguntas com precisão e de forma correcta. Nunca, mas nunca mesmo, seja agressivo.

46- Transporte o dinheiro num Cinto

Transporte o dinheiro num Cinto

Em inglês chamam-se “money belt”. Em português vou usar o termo “cinto de dinheiro”. É a forma mais seguro de transportar dinheiro vivo. Mesmo para os que evitam lidar com cash, é sempre preciso algum durante uma viagem. O “cinto de dinheiro” é aparentemente um cinto normal com um compartimento secreto, uma bolsa com fecho de correr.

O espaço não é grande, nunca poderia ser, trata-se de um cinto. Apenas o suficiente para colocar notas enroladas e eventualmente qualquer documento em papel. Mas será dos locais mais seguros.

Não há muitos larápios de hostel que se lembrem de rebuscar os cintos enfiados numas calças que repousam em cima da cama.

Mesmo nos piores casos, de assalto à mão armada, é pouco provável que o bandido se lembre de lhe pedir o cinto. Para um carteirista o esconderijo é difícil de detectar e virtualmente impossível de penetrar. E, a não ser quando dorme, nunca o seu dinheiro estará afastado de si.

47- Descubra os costumes locais antes de ir

Descubra os costumes locais antes de ir

Apesar das pessoas terem uma certa tolerância em relação aos turistas, será melhor se descobrir a etiqueta local para não fazer nada que seja considerado ofensivo. Como disse, a maioria das pessoas tem grande tolerância para com os estrangeiros.

Têm noção de que vimos de mundos diferentes e que as nossas atitudes não são mal intencionadas mas sim fruto da ignorâncias de usos e costumes locais. Mas algumas áreas são tão remotas e as pessoas por lá estão tão pouco habituadas a lidar com estrangeiros que podem reagir mal a estas ofensas involuntárias.

Terá mesmo que procurar e aprender. Usar de senso comum não é suficiente. Algumas coisas que nos parecem, a todos os títulos, pacíficas, são muito insultuosas em algumas culturas. Como usar a mão esquerda para comer ou sentar-se de pernas cruzadas.

48- Ponha-se a salvo dos carteiristas

Ponha-se a salvo dos carteiristas

“Claro!”, pensará o leitor. O leitor e os vastos milhares de pessoas que todos os dias são vítimas deste tipo de crime. Mas a verdade é que eles andam pelas ruas e continuam a ganhar o seu dia à custa de incautos, especialmente turistas.

Não pense que é mais esperto que eles. Para um carteirista, roubar é um modo de vida. Ele é mesmo muito bom.

A melhor forma de não lhe dar hipótese é… não ter nada consigo para roubar. Ou se tiver que ser, ter muito pouco. É uma paz de espírito saber que não é preciso estar com atenção à multidão que nos rodeia numa carruagem de metro em hora de ponta. Simplesmente porque não há nada connosco que pode ser furtado.

Leve uma quantidade mínima de dinheiro e decididamente não facilite, deixe a carteira no hotel, não junte as suas coisas… cartão de crédito num sítio diferente do dinheiro, telemóvel, dos mais baratos, noutro local.

49- Peça autorização às pessoas para as fotografar

Peça autorização às pessoas para as fotografar

É mais simples pedir a uma pessoa para a fotografar, mesmo que seja com um simples gesto, do que enfrentar a sua ira por lhe roubar o retrato. Em algumas culturas, é mesmo difícil obter essa autorização.

Por crenças diversas as pessoas não querem ser fotografadas, e nesse caso pode-se arriscar, mas se o fizer, tente desenvolver a habilidade de disparar discretamente, sem olhar para a câmara, apontando na direcção geral das pessoa e certificando-se que desligou o flash.

Mas isto é um último recurso, para obter aquela fotografia que tem mesmo de ter. Peça, sempre. Atenção que algumas pessoas poderão pedir-lhe dinheiro pela fotografia. Tente deixar esse ponto claro, ou prepara-se para um outro tipo de ira. Veja o meu projecto fotográfico People of the World que fiz entre 2001-2005.

50- Habitue-se a incluir um rolo de papel higiénico nas suas coisas

Habitue-se a incluir um rolo de papel higiénico nas suas coisas

Parece evidente mas tenho a certeza que há pessoas que não se lembram da importância de ter consigo, a toda a hora, um rolo de papel higiénico ou pelo menos uma porção considerável deste produto. Como é muito leve e depois de compactado ocupa pouco espaço, pode levá-lo logo de casa.

Depois, durante a viagem, coloque-o na sua mochila de uso diário. Nunca se sabe quando vai precisar. Não assuma que casas de banho públicas, mesmo as dos restaurantes, têm à sua disposição papel higiénico ou pelo menos um pacote de lenços de papel. Tenha consigo sempre também um frasco de gel desinfectante.

51- Tire fotos de si próprio

Tire fotos de si próprio

Se calhar já o faz, mas é fácil, especialmente se viaja sozinho, negligenciar as imagens de si próprio e depois, mais tarde, não há forma de voltar atrás.

Se não é pessoa para selfies, peça a alguém para pegar na sua câmara e recolher uma imagem sua. Se nem tem câmara e conhecer pessoas pelo caminho, peça-lhes para lhe enviarem por e-mail as fotos que tirarem consigo.

Para os que não gostam de tirar fotos com a cara, então arranje outros enquadramentos e ideias para escapar à típica foto do turista.

52- Leve chinelos

Leve chinelos

Homem ou mulher, não importa.

Uns chinelos de borracha são uma ferramenta essencial do viajante.

Especialmente se vai para destinos quentes. São leves e arrumam-se bem na mochila.

Preciosos para tomar duche em chuveiros usados por muita gente.

Cómodos nos pés depois de uma caminhada em botas de montanha ou num voo de longa duração. Ideais para explorar uma cidade sem pressas.

E são baratos.

Pode até não levar, mas compre uns no seu destino.

Grave no Pinterest

Faça um pin desta página e siga o blog no Pinterest.

DICAS DE VIAGEM
Instagram JoaoLeitaoViagens