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Bernardo Conde – Rubrica: Quem viaja

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Nesta entrevista temos o viajante Bernardo Conde.

Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.

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Bernardo Conde - Rubrica: Quem viaja

  • Nome completo: Bernardo Nuno Esteves Antunes Seabra Conde
  • Profissão: Engenheiro do ambiente (com costela de biólogo), Fotógrafo, Guia de viagens, Promotor/moderador/formador de atividades ligadas às viagens: Tertúlias e Workshops
  • Data de nascimento: 1976
  • Local de nascimento: Aveiro, Portugal
  • Local de residência: Aveiro, Portugal
  • Quantos países já visitou: 10
  • Quantos continentes já visitou: 2
  • Maneira preferida de viajar: Sem dúvida que a pé
  • Comida preferida: Gastronomia portuguesa, italiana, marroquina, chinesa, japonesa… Mas sou de me contentar com um bom prego de vaca mal passado com picante num pão d’avó estaladiço e uma cerveja.
  • Cor preferida: Verde
  • Banda preferida: Demasiadas
  • Fruta preferida: Melão (fresco)
  • Livro de viagem preferido: Patagónia Express
  • Já se apaixonou por alguém em viagem? Hmmmmmm, acho que não
  • Você vive para viajar ou viaja para viver? Ambas
  • Próximas viagens: Islândia, Índia, Austrália/Nova Zelândia
  • Países onde não voltaria: Isso não existe
  • Países onde voltaria: França, Marrocos, Quénia
  • Países com melhor comida: Portugal, Itália, Marrocos
  • Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Portugal
  • Hotel preferido: Pela originalidade o The Ark, que imitava a arca de noé, no meio da reserva de Aberdares no Quénia.
  • Site / blog: www.bernardoconde.com

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Bernardo Conde – Falar com o viajante

Fotografia Viagem de Bernardo Conde
Fotografia Viagem de Bernardo Conde

Bernardo Conde Entrevista Viagens
Bernardo Conde Entrevista Viagens
Qual é a sua relação com as viagens? O que pretende encontrar enquanto está a conhecer outros países?

Com esta pergunta começam as histórias. Provavelmente foi na infância quando saía com os meus amigos para uma antiga Praia da Barra, perto de Aveiro, cheia de natureza que cada saída se aparentava a uma aventurosa expedição. Ainda durante a infância vem-me à memória roadtrips pela costa portuguesa numa carrinha Renault 4 de uns tios.

Na adolescência com os escuteiros, aprendi a pôr a mochila às costas e a ganhar-lhe gosto. Aquele prazer de percorrer e conhecer os sítios pelo próprio pé, hoje se não tivesse outras “desculpas” metia a mochila às costas.

O que procuro encontrar? Cada vez procuro encontrar menos, seguindo aquela teoria que a viagem é aquilo que ela trouxer. Mas ainda assim e cada vez mais, o que procuro são pessoas. Ver pessoas, conhecer pessoas, partilhar vida de pessoas fora do nosso quotidiano. E como fotógrafo procuro trazer imagens que sirvam para partilhar o meu modo de ver e sentir o mundo, a vida.

Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:

Não tenho uma tenho umas duas. Por razões diferentes, uma pela proximidade ao mundo natural que em sonhos perseguia em documentários de vida selvagem, destino: Quénia.
A outra, um mês de mochila às costas de Saint Jean Pied de Port a Santiago de Compostela, na experiência humana e multicultural, mais rica que tive até hoje. Sem dar a volta ao mundo, dei uma volta ao mundo por todos os continentes e por mais de 2 ou 3 dezenas de países a partir das pessoas com quem partilhei aqueles dias de vivência intensa. Desta viagem trouxe algo comigo: o melhor do mundo são as pessoas.

Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?

Penso que o importante é sair, ser tolerante às mudanças e diferentes culturas, ser observador, comunicador, e apesar dos riscos, dever seguir a intuição e confiar nas pessoas. Viajar é como a vida, quanto mais o fazemos mais experiências recolhemos, mais a vida se torna valorizada.

Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:

Não.

Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?

Savana queniana cheia de elefantes. Inacreditável, vou ter de repetir.

Instagram JoaoLeitaoViagens