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Mateus Brandão – Rubrica: Quem viaja

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Nesta entrevista temos o viajante Mateus Brandão.
Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.

Mateus Brandão – Perfil de Viajante

    Mateus Brandao - Rubrica: Quem viaja

  • Nome completo: Mateus Gustavo Baptista Brandão
  • Profissão: Arquitecto
  • Data de nascimento: 1982
  • Local de nascimento: Santa Maria da Feira – Portugal
  • Local de residência: Proença-a-Nova – Portugal
  • Quantos países já visitou: 28
  • Quantos continentes já visitou: 3
  • Maneira preferida de viajar: Comboio… Sempre!
  • Comida preferida: Uma boa receita alentejana
  • Cor preferida: Castanho Terra
  • Banda preferida: Foo Fighters
  • Fruta preferida: Melancia
  • Livro de viagem preferido: Rio de Sangue
  • Já se apaixonou por alguém em viagem? Já!
  • Você vive para viajar ou viaja para viver? As duas coisas.
  • Próximas viagens: Rússia, Tailândia, Malásia
  • Países onde não voltaria: Não tenho nenhum…
  • Países onde voltaria: Voltaria a todos, mas com mais vontade a Marrocos, ao Sudão e à Tanzânia
  • Países com melhor comida: Egipto, Turquia e obviamente… Portugal!
  • Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Os países do Báltico…
  • Hotel preferido: Jollyboys, Livingstone, Zâmbia
  • Site / blog: caboacabo.blogspot.com

Mateus Brandão – Rubrica: Quem viaja – Falar com o viajante

Fotografia Viagem de Mateus Brandao
Fotografia Viagem de Mateus Brandão

Mateus Brandao Entrevista Viagens
Mateus Brandão Entrevista Viagens
Qual é a sua relação com as viagens? O que pretende encontrar enquanto está a conhecer outros países?

“Viajar é encontrar aquilo que não se procura”. A minha paixão pelas viagens vem de tenra idade. Não há grandes explicações. É quase uma necessidade. É em viagem que me sinto verdadeiramente completo… É no encontro com as pessoas que descubro todos os argumentos para partir. Há mais numa qualquer conversa com um ocasional companheiro de viagem ou com uma família muçulmana que me convida para o almoço em sua casa, do que em anos na nossa rotina diária. É a partilha, o encontro de culturas e a descoberta dos outros que me move, sem no entanto sair de casa com qualquer expectativa.

Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:

A minha viagem mais marcante é incontornavelmente os cerca de 25.000Km entre o ponto mais norte da Europa (Noruega) e o mais sul de África (África do Sul), realizada entre Agosto de 2011 e Março de 2012. Uma viagem de sete meses, overland e recorrendo sempre que possível ao comboio como meio de deslocação.

Uma viagem que me levou a cruzar três continentes, a experienciar diferentes culturas, a atravessar temperaturas tão distintas como o frio do circo polar árctico ou o calor do deserto do Sahara, a sentir o escrever da história nas ruas do Cairo, a fazer amigos nos quatro cantos do mundo e a regressar imensamente mais ‘rico’ do que quando parti.

Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?

Cito Mark Twain para responder a isso: “Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez, do que pelas que fez”… Então solte amarras! Afaste-se do porto seguro! Agarre o vento em suas velas! Explore! Sonhe! Descubra!”.

Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:

Nunca vivi no estrangeiro.

Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?

Hei-de recordar sempre o deserto no Sudão ou a vista no alto do Emmett Gogo (Etiópia), e ambas muito pelas mesmas razões: a vastidão do espaço, o horizonte longínquo, a tranquilidade e beleza natural do sitio. Pela forma como os elementos moldam a paisagem.

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