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O que fazer em Évora Portugal

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O que fazer em Évora
O que fazer em Évora

Évora situa-se no Alto Alentejo, a cerca de 135 km de Lisboa em direcção ao interior. É uma cidade muito rica em termos históricos e arquitectónicos, onde é visível a passagem de vários povos. A influência romana é muito forte, que perdura até hoje em vários vestígios arqueológicos e monumentos pela cidade. O centro histórico de Évora está na lista de Património Mundial da UNESCO em Portugal desde 1986. Além da cidade, há ainda outros lugares desconhecidos para visitar no distrito de Évora.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Évora, e explorar o local a fundo. Visitar Portugal e não passar por Évora, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Évora Portugal

Visitar Évora Portugal

A cidade de Évora ergue-se na planície alentejana, rodeada de campos planos que tingem a paisagem de dourado com o seu cereal de Primavera. Foi ponto de presença humana desde os tempos pré-históricos, e Celtas e Romanos estabeleceram ali consideráveis comunidades. Seguiram-se os Visigodos, os Mouros e, por fim, os cristãos portugueses. No século XV a cidade viveu o seu apogeu. Nessa época os monarcas portugueses passavam frequentemente tempo em Évora, que se tornou o centro religioso de Portugal e ali se constituiu a Universidade do Espírito Santo de Évora, dinamizada pelos Jesuítas. Foi aliás a expulsão dessa Ordem de Portugal, por ordem do Marquês de Pombal, que a partir de 1759 marcou o declínio de Évora.

TEMPLO ROMANO EM ÉVORA

Todo este passado criou um centro histórico com uma riqueza patrimonial imensa, justamente reconhecida pela UNESCO quando em 1986 adicionou Évora à sua Lista de Património Mundial da Humanidade. Hoje em dia é um local imperdível para quem quer descobrir Portugal, com bons acessos, um centro compacto que se atravessa facilmente a pé e uma série de localizações no seu arredor que merecem uma visita. A Universidade enche a cidade de espírito jovem, com cafés, restaurantes e muitas actividades culturais, especialmente entre a Primavera e o início do Outono.

O que visitar em Évora – lista rápida:

  • Sé Catedral – é um edifício da época medieval, a sua construção foi iniciada em 1186
  • Praça de Giraldo – é a principal praça da cidade de onde afluem ruas de comércio e restauração
  • Templo romano – é um templo situado mesmo no centro da cidade de Évora. É único do género em Portugal
  • Capela dos ossos – uma capela muito peculiar pois está totalmente revestida com ossos de esqueleto humano
  • Universidade de Évora – é uma das mais antigas de Portugal. As suas instalações continuam ainda hoje a ser utilizadas
  • Aqueduto da Água de Prata – é um aqueduto Romano com 18 km de comprimento. É possível percorrer um caminho pedestre que acompanha o aqueduto: Percurso da Água de Prata, que está devidamente sinalizado

Melhores atrações de Évora

ÉVORA
  1. Praça do Giraldo
  2. Sé Catedral de Évora
  3. Capela dos Ossos
  4. Templo Romano
  5. Igreja de Santo Antão
  6. Cromeleques e Menir dos Almendres
  7. Palácio dos Duques de Cadaval
  8. Igreja de São Franscisco
  9. Palácio de Dom Manuel
  10. Câmara Municipal
  11. Museu de Évora
  12. Paço de São Miguel
  13. Igreja da Graça
  14. Igreja e Convento do Carmo
  15. Igreja da Misericórdia
  16. Alto de São Bento
  17. Antas do Barrocal
  18. Portas de Moura
  19. Aqueduto da Água de Prata
  20. Porta de Aviz
  21. Anta Grande do Zambujeiro
  22. Convento da Cartuxa
  23. Casa de Garcia de Resende
  24. Museu do Relógio
  25. Ruínas romanas

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Évora, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Suba aos terraços da Sé catedral. É muito bonito, vale a pena pagar o bilhete.
  3. Faça uma free walking tour.
  4. Tenha cuidado com os seus pertences.
  5. Apesar de ser muito cliché e turístico, beba um café e coma um pastel de nata na Praça do Giraldo.
  6. A melhor altura para visitar Évora é entre os meses de Abril e Junho, tal como entre os meses de Setembro e Outubro, uma vez que apresentam temperaturas amenas.

Turismo em Évora

Lugares para visitar em Évora

Évora em Portugal tem imenso para ver, por isso é conveniente organizar um pouco a sua visita para conseguir ver o máximo possível, de forma mais organizada, contribuindo assim para usufruir de umas férias mais proveitosas.

1. Praça do Giraldo

A Praça do Giraldo, construída por volta de 1570, é o centro da cidade, sendo ladeada nas quatro faces por encantadores edifícios em Gótico e Românico, destacando-se ao meio o chafariz, construído em mármore branco aquando do aparecimento da praça. Outro elemento importante é a Igreja de Santo Antão, cuja construção se iniciou em 1557. O actual edifício do Banco de Portugal, com uma fachada espectacular, foi no passado ocupado pela Inquisição, responsável pela condenação de 22 mil pessoas ao longo de duzentos anos. Note-se dois estabelecimentos comerciais centenários: o Café Arcada e a Papelaria Nazaré. A praça, cujas esplanadas são utilizadas pelos eborenses para discutir os últimos acontecimentos e ver quem vai passando, é também o centro social da cidade, sendo um excelente ponto de partida para a descoberta da cidade. O nome da praça é uma referência a Geraldo Geraldes o Sem Pavor, que conquistou Évora aos Mouros em 1167.

2. Sé Catedral de Évora

A Sé Catedral ergue-se no ponto mais elevado da cidade muralhada. Foi construída em granito entre 1186 e 1250, num estilo arquitectónico de transição entre Românico e Gótico, chegando a ser o coração da Igreja em Portugal. Ao longo dos séculos XV e XVI foi ampliada, com a adição das duas torres, e no século XVIII a capela principal foi adicionada. A catedral é dedicada à Virgem Maria e existe uma rara representação dela em avançado estado de gravidez. Este tipo de representações tinha sido banido pelo Papa no século XV. Integrado na Sé encontra-se um Museu de Arte Sacra.

3. Capela dos Ossos

Esta é uma das várias capelas de ossos existentes no sul de Portugal, sendo anexa à igreja de São Francisco. A capela foi construída entre 1460 e 1510 em estilo gótico. A maioria dos ossos que revestem as paredes da capela, provêm dos cemitérios que no século XVI ocupavam espaço precioso da cidade de Évora. Os monges decidiram então forrar as paredes da capela com cerca de cinco mil dos ossos que se encontravam enterrados nesses cemitérios, incluindo os dos três monges que criaram a capela e que têm um lugar de destaque. Existe uma clara influência da capela de San Bernardino al Ossa, em Milão. Sobre o pórtico da capela existe uma curiosa frase que assim diz: “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. A capela pode ser visitada mediante o pagamento de um bilhete de 2 Euros.

4. Templo Romano

O Templo Romano de Évora, conhecido como Templo de Diana, é porventura o local mais emblemático da cidade. O conjunto que chegou até aos nossos dias é composto por doze colunas Coríntias e respectivas arquitraves, colocadas sobre uma plataforma. Localiza-se num dos pontos mais altos da cidade, bem no centro, junto ao Jardim de Diana, de onde se usufruem de bonita vistas sobre a planície alentejana. O tempo foi construído no século I d.C. sofrendo danos consideráveis no século V, provavelmente causado por tribos invasoras. Quando o castelo de Évora foi construído, no século XI, incorporou ou templo na sua estrutura, mas com o tempo foi-se tornado obsoleto foi desmantelado aos poucos. Em 1836 reconheceu-se a importância do templo, que foi cuidadosamente limpo dos restos de construções medievais que se encontravam agregadas. O templo encontra-se numa área pública e pode ser visitado livremente a qualquer altura.

5. Igreja de Santo Antão

Esta igreja localiza-se na Praça do Giraldo, tendo sido construída por volta de 1557, a mando do Cardeal D. Henrique, segundo os planos dos arquitectos reais, Miguel de Arruda, Manuel Pires e Afonso Álvares, que a conceberam em estilo tardio Renascentista, em linha com as chamadas igrejas-salão. Em 1568 sofreu os efeitos de um sismo, tendo sido necessárias obras de consolidação estrutural para a salvar. No seu interior destaca-se a pintura “São Miguel e as Almas”, atribuída a Jerónimo Corte Real, um artista local de meados do século XVI e a “Santo Agostinho”, de Francisco Vieira Lusitano. De notar o frontal do altar principal, em mármore, que data do século XIV, tendo sido trazido da ermida de Santo Antoninho.

6. Palácio dos Duques de Cadaval

O Palácio localiza-se no centro histórico da cidade, frente ao Templo Romano. Foi construído pelo fidalgo Martim Afonso de Melo, alcaide de Évora, Duque de Cadaval, no século XIV, então com o nome de Palácio da Torre das Cinco Quinas. Diz-se que foi erigido sobre os restos de um antigo castelo mouro. Combina estilos Mudéjar, Gótico e Manuelino. Neste palácio residiram temporariamente os reis D. João II, D. João IV e D. João V e nele esteve prisioneiro D. Fernando II, acusado de conspirar contra D. João II e posteriormente decapitado mesmo aqui ao lado, na Praça do Giraldo. Nos dias de hoje é a residência da Duquesa de Cadaval, mas está parcialmente ao público e exibe diversas colecções de interesse histórico. Além disso são organizados com frequência eventos culturais e aqui se realiza o Festival Évora Clássica.

7. Igreja de São Francisco

A igreja de São Francisco foi construída entre 1480 e 1510, em estilo Gótico e Manuelino, com a decoração interior a cargo dos artistas ao serviço do rei, Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes. O plano foi da responsabilidade de Martim Lourenço, que implantou o novo templo num local onde já existia uma antiga igreja em estilo Românico. Em finais do século XV dá-se uma remodelação que deixa a igreja como a vemos hoje. Nos anos que se seguiram a corte instalou-se por diversas vezes no convento anexo à igreja. No século XIX, com a extinção das ordens religiosas, o convento entra em estado de ruína, vindo a ser demolido. Ficou a igreja de São Francisco onde, refira-se, se encontra sepultado Gil Vicente, o dramaturgo do século XVI, e a famosa Capela dos Ossos.

8. Palácio de Dom Manuel

Este palácio, também conhecido como Paço Real de Évora e Paço Real de São Francisco, teve origem num convento que ali existia no século XIII. A família real começou a usar as suas instalações ainda no século XIV, mas é com o reinado de D. João I, que ali se costumava instalar para retiro, que se transforma em palácio. Os monarcas que se seguiram engrandeceram o palácio, tornando-o num belo edifício de estilo Renascentista. Pelas suas portas entraram figuras destacadas da História de Portugal, como Vasco da Gama e Gil Vicente, que ali iam a audiência com o rei. Ao longo do século XVI caiu em decadência e durante a Guerra da Restauração (1640-88) foi usado como depósito de munições. Após 1834, ano da extinção das ordens religiosas, alguns serviços públicos funcionaram nas suas instalações, mas o avançado estado de degradação do edifício levou à destruição das suas alas mais antigas.

9. Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Évora funciona num belo edifício localizado na Praça do Sertório. Trata-se do Solar dos Martins de Silveira, Condes de Sortelha, que foi adquirido pelo município em 1882. Alterações sucessivas tinham retirado os elementos mais antigos do edifício, perdendo-se o pátio em forma de claustro, uma torre medieval e as abóbadas quinhentistas, das quais sobreviveu apenas aquela sob a qual está instalado o arquivo. Em 1910 efectuaram-se obras de remodelação que entre outras coisas pretendiam devolver ao solar o seu estilo original: decorreram segundo um plano de Alfredo da Costa, com a construção do Salão Nobre e de coberturas metálicas cujo conceito foi trazido por Gustave Eiffel. Em 1987 foram descobertos vestígios arqueológicos sob o edifício que parecem indicar a existência de umas termas romanas. Os Paços do Concelho podem ser visitados gratuitamente, assim como as ruínas romanas encontradas.

ÉVORA
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10. Paço de São Miguel

É também conhecido como Paços dos Condes de Basto e apesar da sua origem se encontrar no período medieval, já nada resta dessa época, uma vez que durante a guerra de 1383-85 o palácio foi arrasado. Foi no século XVI que a família dos Condes de Basto encetou aqui as obras de recuperação que deixaram o edifício quase como o vemos hoje, incluindo os frescos criados por Francisco de Campos, Tomás Luís e Geraldo Fernandes de Prado. A perda da independência de Portugal fez cair o Conde de Basto em desgraça e o novo proprietário do palácio não seguiu os passos do seu antecessor. Com a Restauração de 1640 o Paço de São Miguel inicia uma longa caminhada para a ruína e foi nesse estado que a família Eugénio de Almeida pegou nele em meados do século XX. Hoje é possível visitar o palácio e apreciar a colecção que os Eugénio de Almeida ali reuniram.

11. Igreja da Graça

Esta igreja, na realidade um convento, foi construída durante o reinado de D. João II, no século XVI, segundo um plano de Miguel de Arruda com uma bela fachada Maneirista. As representações esculturais dos atlantes que ali se vêem são há muito chamadas pelos eborenses de “Meninos da Graça”. Em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas, os Frades Eremitas Calçados de Santo Agostinho perderam o imóvel que foi convertido em quartel. Nessa altura uma parte do património móvel foi transferido para a Igreja do Convento de São Francisco, mas o edifício degradou-se consideravelmente. Mantém-se até hoje nas mãos do Exército que ali faz funcionar uma Messe de Oficiais e a Capelania da Região Militar Sul.

12. Igreja e Convento do Carmo

O primeiro complexo religioso do Carmo tinha sido construído para os frades carmelitas em 1531, mas a Guerra da Restauração destruiu-o. Os frades apelaram então para o rei D. Afonso V, que lhes cedeu o antigo Paços dos Duques de Bragança, com a condição de a “porta dos nós”, que hoje podemos ali ver, ser mantida. O local foi adaptado às necessidades dos Carmelitas e o que ali existe hoje são edifícios de finais do século XVII, em estilo Barroco com alguns vestígios da casa dos Duques de Bragança que retomou a posse da propriedade quando em 1834 as ordens religiosas foram extintas. Desde então mudou várias vezes de mãos, de proprietários seculares para a Igreja e vice-versa, estando desde 1990 arrendado à Universidade de Évora que ali instalou o Departamento de Música e Teatro.

13. Igreja da Misericórdia

A construção desta igreja iniciou-se em 1554, segundo um plano de Manuel Pires. Encontra-se bem no centro de Évora, no Largo da Misericórdia. A sua aparência actual resulta sobretudo das obras feitas no século XVII, sendo uma igreja de dimensões consideráveis mas de uma só nave, não apresentando uma capela principal. O pórtico de mármore é trabalhado em estilo Rococó e ostenta o escudo de Portugal. O seu interior está recheado por arte Barroca, com destaque para a pintura a óleo de Francisco Xavier de Castro e para o espectacular painel de azulejos, datado de 1715 e proveniente da oficina de António de Oliveira Bernardes.

14. Alto de São Bento

O Alto de São Bento localiza-se nos arredores de Évora, tendo bons acessos e oferecendo uma vista deslumbrante sobre a cidade e a planície que a envolve. Foram ali encontrados vestígios arqueológicos que indicam ter havido um povoado no local no início do período Neolítico. Encontram-se por lá seis moinhos, desactivados há décadas e que nos anos 90 do século passado estavam ao abandono. Por essa altura a Câmara Municipal de Évora requalificou os moinhos e o espaço envolvente, instalando ali o Núcleo Museológico do Alto de S. Bento, inaugurado em 2005, que destaca as características geológicas e botânicas do local.

15. Portas de Moura

O Largo das Portas de Moura é dos pontos mais bonitos do centro histórico de Évora, ganhando o seu nome pela proximidade da antiga porta da muralha usada por quem se dirigia a Moura. É ladeado por casas históricas, de imenso interesse arquitectónico, de entre as quais se destaca a Casa Cordovil, de finais do século XV, com um mirante que combina os estilos Manuelino e Mudéjar. Nas torres que guardavam a entrada na cidade observa-se uma janela Manuelina chamada de Garcia de Resende. A tradição diz que ali viveu este poeta eborense, mas a História não o confirma. No centro do largo encontramos uma fonte Renascentista encomendada pelo Cardeal D. Henrique e construída em 1556 por Diogo de Torralva, e que em tempos foi uma das principais fontes de abastecimento de água da população de Évora.

16. Aqueduto da Água de Prata

Este aqueduto foi construído durante o reinado de D. João III, mais especificamente entre 1531 e 1537. Pretendia abastecer a cidade de Évora com preciosa água desviada de nascentes localizadas em Graça do Divor e foi projectado pelo engenheiro militar Francisco de Arruda, o mesmo que concebeu a Torre de Belém. Estende-se ao longo de 18 km, com soluções diferentes, incluindo túneis e canais mais próximos da nascente e altos arcos (o mais elevado tem 26 m) na proximidade da cidade. Existe um trilho de caminhada (8,3 km) não linear ao longo da estrutura, sendo possível subir em alguns locais ao topo da estrutura. Os melhores pontos para observar o aqueduto: rua do Cano, no centro da cidade, onde se observam casas construídas sob os arcos; o ponto onde a estrada para Arraiolos passa sob os arcos; nas portas da cidade, junto à rua Cândido dos Reis.

17. Porta de Aviz

A Porta da Aviz é uma das antigas entradas no perímetro muralhado do centro histórico de Évora, localizando-se na sua face norte. A primeira referência histórica à Porta da Aviz surge em 1381 e sabe-se que em 1525 foi alterada para permitir a entrada triunfal de D. Catarina de Áustria que veio para se casar com D. João III. Segundo uma inscrição no local, terá sido restaurada em 1804. Tem uma aparência distinta consoante o lado de onde a abordamos: de fora, é um portal de pedra, com influências do estilo Manuelino, enquanto que no interior das muralhas está rebocado a branco com contorno pintado de amarelo. Atenção à porta original, que se encontra actualmente incorporada na muralha, e onde se podem observar vestígios dos frescos originais. A Porta foi classificada Monumento Nacional em 1922.

18. Convento da Cartuxa

O Convento ou Mosteiro da Cartuxa localiza-se nos arredores de Évora, junto a um troço do Aqueduto da Água de Prata, tendo sido construído entre 1587 e 1598 para servir de lar aos Monges Cartuxos. Em 1834 deu-se a extinção das ordens religiosas e o Estado instalou ali a Escola de Agricultura, que transformou a igreja em celeiro. Em 1871 a família Eugénio de Almeida comprou a propriedade, que se encontrava em deplorável condição. Em meados do século XX, Vasco Maria, Conde de Vivallva, mandou restaurar o convento, devolvendo-o aos Monges Cartuxos que se instalaram em 1960 mantendo-se no mosteiro até aos dias de hoje.

19. Casa de Garcia de Resende

A Casa de Garcia de Resende localiza-se em Évora, no Largo das Portas de Moura, no centro histórico da cidade, tendo sido parte do morgadio da capela da família do poeta eborense. Foi construída no século XVI, talvez segundo um plano de Diogo de Arruda, tendo sido profundamente alterada ao longo do tempo, especialmente no século XIX, quando o seu espaço interior foi remodelado e foram introduzidos novos elementos decorativos. Existe um pátio interior em redor do qual a casa foi erigida, com dois andares principais, o térreo e o piso nobre, existindo um outro, de menores dimensões e em posição mais discreta. A janela em estilo Manuelino, profusamente decorada, é o elemento mais distinto da casa.

20. Ruínas Romanas

A presença romana em Évora é evidente pela presença do Templo de Diana, mas existem outros traços menos conhecidos. Em 1987, no decorrer de obras no edifício da Câmara Municipal, foram descobertas ruínas de umas antigas termas romanas. Estas teriam estado em uso entre os séculos II e III, ocupando uma área de cerca de 300m2. Foram identificadas três áreas claramente definidas: o laconicum, uma sala circular destinada a banhos de alta temperatura e de vapor; o praefurnium, que pode actualmente ser visitado, e que servia como uma “casa das máquinas”, contendo a fornalha; o natatio, que seria uma piscina rectangular ao ar livre.

Excursões em Évora e Alentejo

Museus em Évora

1. Museu de Évora

A génese do Museu de Évora deve-se a Frei Manuel do Cenáculo, arcebispo de Évora e coleccionador e apreciador de arte. Criou este religioso em 1804 a Biblioteca Pública de Évora e nela reservou uma sala para expor arte. Em 1915 foi formalmente criado, como parte de uma política do Governo Central de criar um Museu em cada capital de distrito. Instalou-se no Palácio dos Bispos onde ainda hoje se mantém. O espólio do museu ronda as vinte mil peças, de temáticas diversas, como achados arqueológicos, obras de arte e objectos de história natural. Incluem-se algumas das peças reunidas originalmente por Manuel do Cenáculo, pinturas dos séculos XVII e XVIII, que se apresentam numa sala dedicada.

Mapa dos monumentos

Esta página mostra um mapa de todos os monumentos da Évora em Portugal. Évora é uma cidade classificado como Património Mundial da UNESCO.

Clique no mapa para aumentar e explorar melhor.

Mapa Monumentos Evora

Roteiros em Évora

Roteiros para visitar Évora de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Évora em Portugal.

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