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O que fazer em Gjirokaster Albânia

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Gjirokastër é uma cidade histórica no sul da Albânia, e é um dos três locais na Albânia classificados como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e não é difícil perceber porquê.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Gjirokaster, e explorar o local a fundo. Visitar a Albânia e não passar por Gjirokaster, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Gjirokaster Albânia

ROTEIRO GJIROKASTER

Sem dúvida uma das cidades mais interessantes da Albânia, Gjirokaster tem hoje cerca de 20 mil habitantes e localiza-se na extremidade sul do país, próxima da fronteira com a Grécia. O seu centro histórico atrai visitantes vindos de todo o lado, tendo sido considerado pela UNESCO um local Património Mundial da Humanidade. Destacam-se em Gjirokaster os bairros tradicionais, que apresentam características do mundo Otomano adaptadas à realidade albanesa. Algumas das casas existentes nas vielas da parte antiga da cidade foram adaptadas e são agora museus que mostram como se vivia ali nos finais do século XIX.

GUIA DE VIAGEM GJIROKASTER

Uma dessas casas foi aliás o local de nascimento de Enver Hoxha, o ditador que dominou a Albânia entre 1945 e 1985.

Mas o lugar de maior destaque é o Castelo, erigido numa posição de onde domina toda a cidade, e onde se encontra o Museu do Armamento.

Os interessados pela história recente da Europa não poderão deixar de visitar o bunker construído sob o castelo, um testemunho evidente da Guerra Fria que regeu o Mundo durante boa parte da segunda metade do século XX.

Melhores atrações de Gjirokaster

Melhores atrações de Gjirokaster
  1. Fortaleza de Gjirokaster
  2. Museu Etnográfico de Gjirokaster
  3. Casa Museu Skenduli
  4. Museu do Armamento
  5. Casa Museu Zekate
  6. Igreja de S. Sotira
  7. Bairro de Palorto
  8. Ruínas da Mesquita Meçite
  9. Túnel da Guerra Fria
  10. Antigo bazar
  11. Mesquita de Gjirokaster

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Gjirokaster, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Suba à Fortaleza de Gjirokaster – a melhor vista da cidade.
  3. Beba um sumo ou café na esplanada do Restaurante Kodra – a segunda melhor vista da cidade.
  4. Explore para lá de Gjirokaster e descubra outras aldeias.
  5. A melhor altura para visitar Gjirokaster é entre os meses de Maio e Setembro. Eu visitei durante o mês de Julho, estava calor.

O Castelo é o ponto central da cidade, albergando o Museu do Armamento e dando acesso para o recentemente descoberto bunker que ali foi construído na época da Guerra Fria. Ali perto, o antigo bazar, área comercial do tempo da ocupação otomana, é ainda o centro social de Gjirokastër e a parte mais atmosférica da cidade. A maioria das casas aqui foram construídas ao longo dos séculos XVIII, XIX e início do século XX, e algumas estão abertas aos visitantes. No bairro de Palorto encontram-se espectaculares mansões construídas em pedra , podendo-se visitar a Casa Zekate, um dos mais belos exemplares do género e de cujas torres se pode apreciar uma boa vista da cidade. Outros locais a visitar: o Museu Etnográfico, instalado numa casa que pertenceu ao ditador Enver Hoxha, a igreja de S. Sotira e a mesquita de Gjirokastër.

Turismo em Gjirokaster

Lugares para visitar em Gjirokaster

1. Fortaleza de Gjirokaster

A fortaleza de Gjirokaster é um baluarte impressionante, construído a 335 metros de altitude, dominando por completo a cidade e as suas vias de acesso. Foi construído originalmente no século XII, pelo rei de Epiro, mas com o correr do tempo foi sendo alterado, chegando até nós com uma forma bem diferente. Primeiro os Otomanos reforçaram a fortaleza. No século XIX foi adicionada a torre do relógio e o aqueduto que serve de água o castelo. A última alteração foi feita em 1932, pelo Governo do rei Zog, que ampliou a fortaleza para a usar como prisão, função que manteve até 1968. Hoje em dia existe ali um museu e algumas peças militares estão em exposição, com destaque para o avião norte-americano T-33 que em 1957, em plena Guerra Fria, foi forçado a aterrar na Albânia por dois Mig-15 da Força Aérea daquele país.

2. Mesquita de Gjirokaster

A Mesquita de Gjirokaster é também conhecida como Mesquita do Grande Bazar, tendo sido construída em 1757. Localiza-se próxima do mercado principal da cidade, tendo feito parte de um plano urbanístico idealizado por Memi Pasha. Infelizmente a cidade criada pelo dirigente otomana foi consumida por um grande incêndio ainda no século XVIII e apenas a mesquita sobreviveu. Quando a Segunda Guerra Mundial se iniciou, esta era uma das treze mesquitas existentes em Gjirokaster, mas a sua natureza de sobrevivente revelou-se mais tarde: em 1973 foi classificada pelo Regime Comunista como Monumento Cultural e isso salvou-a da demolição. Todas as outras mesquitas da cidade foram demolidas pelo Governo altamente anti-religioso de Enver Hoxha. Neste período a mesquita foi usada como local de treino para artistas de circo, que usavam o amplo espaço proporcionado pela alta cúpula para os seus exercícios de trapézio.

3. Igreja de S. Sotira

A Igreja de S. Sotira foi construída em 1784, localizando-se no bairro do Antigo Bazar, no centro histórico de Gjirokaster. É uma igreja Cristã Ortodoxa, construída em formato rectacgular com uma torre sineira muito característica.

4. Túnel da Guerra Fria

O chamado Túnel da Guerra Fria foi construído nos anos 60 do século XX pelo Regime Comunista de Enver Hoxha, localizando-se sob o Castelo de Gjirokaster. Era um bunker de grandes dimensões que na realidade foi usado como prisão, onde os opositores do Regime eram detidos. Existiam 80 salas com uma capacidade total para 300 pessoas. No seu interior existiam espaços destinados a servir de sala de aulas e de tribunal. Até ao final do Regime, no início dos anos 60, este local era totalmente secreto e nem as pessoas que viviam ali perto tinham conhecimento da sua existência. Hoje em dia está aberto ao público, com visitas guiadas frequentes a partir do centro de informação turística.

5. Antigo Bazar

O chamado Antigo Bazar sobrevive no centro histórico de Gjirokaster desde épocas remotas, certamente desde antes do século XVIII, quando o Novo Bazar foi construído. Contudo, do “Novo” nada chegou até nós: todo o complexo foi destruído por um violento incêndio nos finais do século XVIII. Hoje em dia o Antigo Bazar é muito popular, quer entre os locais quer entre os turistas estrangeiros que visitam Gjirokaster. Nas suas ruas encontram-se tapetes tradicionais, artigos de cozinha feitos em cobre e, claro, recordações produzidas pelos artesãos locais para os turistas. Na realidade o Antigo Bazar foi a primeira tentativas de urbanização fora das muralhas e até ao século XIX a cidade de Gjirokaster resumia-se a esta área. Actualmente existem muitas casas abandonadas, especialmente fora da rua principal, provavelmente vítimas do êxodo que se seguiu à abertura das fronteiras no início dos anos 90.

Excursões em Gjirokaster e Albânia

Museus em Gjirokaster

1. Museu Etnográfico de Gjirokaster

O Museu Etnográfico está instalado numa casa histórica de Gjirokaster, localizada na parte ocidental da cidade, num bairro chamado Palorto. O mais espantoso é que se trata da casa onde nasceu Enver Hoxha, o ditador comunista que liderou os destinos da Albânia entre 1946 e 1985. Contudo, a casa original foi consumida por um incêndio e o edifício que ali vemos é uma reconstrução que teve lugar em 1966. Entre esse ano e 1991 a temática do museu aqui instalado era outra: Museu Anti-Fascista. Depois da queda do Regime Comunista, instalou-se o Museu Etnográfico, que até então tinha existido na Casa-Museu Skenduli, e que ocupa todos os quatro pisos da casa, que estão abertos ao público. O ambiente de uma casa tradicional de Gjirokaster é replicado, com devida mobília e os elementos decorativos que existiriam no lar de uma família abastada de mercadores ou da classe dirigente Otomana do século XIX.

2. Casa Museu Skenduli

Tal como o Museu Etnográfico, esta Casa-Museu encontra-se em Palorto, no centro histórico de Gjirokaster. A casa foi construída originalmente por volta de 1700, para um dos mercadores ricos da cidade e ainda hoje se mantém nas mãos da mesma família, a Skenduli. Depois de apreciar a arquitectura exterior, o visitante pode observar o interior e ver como seria uma casa tradicional de Gjirokaster, com a mobília e a decoração devidamente arranjadas, revelando uma fusão de estilos entre o tradicional albanês e o inovativo Otomano. A casa tornou-se oficialmente um museu em 1964, quando foi classificada como Monumento Nacional de Primeira Categoria. Em 1991 a colecção etnográfica que aqui existia foi transferida para o seu museu próprio, e a propriedade foi devolvida aos descendentes do proprietário original. A casa está aberta entre as 9 e as 19 horas, sendo mostrado pelo próprio Sr. Nesip Skenduli.

3. Casa Museu Zekate

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Esta casa foi construída entre 1811 e 1812, com duas torres gémeas e uma fachada onde se distinguem dois elegantes arcos. Tem três andares, com o piso térreo a servir de arrecadação, contendo a cozinha e uma cisterna. No primeiro andar existem dois quartos e no terceiro piso há um grande salão e mais dois quartos, estes de pequenas dimensões. O seu interior é ricamente decorado, observando-se frescos nas paredes, trabalhos de estuque nos tectos e lareiras ornamentadas. Esta casa pertence a uma categoria específica, a de casas fortificadas, com algumas características defensivas, conhecidas localmente como kulle. A casa encontra-se desocupada mas pode ser visitada, devendo os interessados dirigir-se ao posto de informação turística para mais informações.

4. Museu do Armamento

O Museu do Armamento é um dos dois museus instalados na fortaleza de Gjirokaster. Uma boa parte da exposição é dedicada ao período da Segunda Guerra Mundial, quando a Albânia esteve ocupada pela Itália e pela Alemanha, invasores que tiveram que enfrentar um aguerrido movimento de resistência baseado em acções de guerrilha. Para além de armas de pequeno porte e equipamentos militares, estão expostas pinturas, mapas e fotografias. Note-se as estátuas, exemplos raros da arte socialista que foi desaparecendo após o final do Regime em 1991. Este Museu está instalado no sector da Fortaleza onde o rei Zog instalou a sua prisão em 1932, tendo a cadeia estado activa até 1968. Portanto, para além da exposição, o visitante poderá observar o interior da própria prisão. No exterior existe equipamento militar de maiores proporções, como pequenos blindados, antigas peças de artilharia e mesmo um avião norte-americano capturado durante a Guerra Fria.

Roteiros em Gjirokaster

Roteiros para visitar Gjirokaster de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Gjirokaster na Albânia.

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