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O que fazer em Pokhara no Nepal

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O que fazer em Pokhara
O que fazer em Pokhara

Pokhara é a segunda maior cidade do Nepal, mas esse estatuto não é imediatamente perceptível ao visitante. Tem um ritmo calmo, um toque provincial, estando envolvida por magníficos cenários naturais. Entre templos, museus, grutas, quedas de água e trilhos de caminhada de curta distância, poderá aqui o visitante passar uma série de agradáveis dias e os que vêm ao Nepal para caminhar nas montanhas terão aqui uma base ideal para as suas aventuras.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Pokhara, e explorar o local a fundo. Visitar Nepal e não passar por Pokhara, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Pokhara Nepal

Visitar Pokhara Nepal

Pokhara localiza-se num ponto onde desde tempos imemoriais passavam rotas comerciais que ligavam a China à Índia.  No século XVII, com a abertura de uma estrada entre Catmandu e Pokhara a importância desta cidade cresceu e ainda hoje se podem observar vestígios das muralhas construídas nessa altura.

Pokhara saltou para as primeiras páginas dos jornais quando em 1950 a China anexou o Tibete. A vaga de refugiados que então invadiu o Nepal encontrava em Pokhara uma primeira paragem, e muitos ficaram por ali, povoando os quatro campos que ainda hoje existem na sua área urbana.

A cidade tem actualmente um pouco menos de meio milhão de habitantes e uma atmosfera descontraída, adequada ao descanso dos viajantes que ali carregam baterias depois de uma exigente jornada a caminhar nas montanhas nepalesas ou depois de uns quantos dias na frenética Catmandu.

Melhores atrações de Pokhara

  1. Templo da Paz Mundial
  2. Museu Internacional de Montanhismo
  3. Templo Tal Barahi
  4. Museu dos Gurkhas
  5. Colina Sarangkot
  6. Museu Regional de Pokhara
  7. Velho Bazar de Pokhara
  8. Templo Bindhya Basini
  9. Quedas de Água do Inferno
  10. Gruta Gupteshwor Mahadev
  11. Campo de Refugiados Tibetanos
Melhores atrações de Pokhara

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Pokhara, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Não se esqueça de visitar o Tal Barahi que está no meio da ilha dentro do Lago Phewa.
  3. Se possível escolha um hotel com 3 andares, e com vista sobre a cidade e as montanhas.
  4. Explore as aldeias nos arredores da cidade. A população é muito simpática.
  5. Há muita gente a vender sumos de fruta naturais. Aproveite já que são muito saborosos e baratos.
  6. Para os que gostam de caminhadas, não percam o Trek de 10 dias até ao Annapurna Base Camp.

Lugares para visitar em Pokhara

1. Templo da Paz Mundial

Este templo localiza-se no topo de uma colina que, tal como Pokhara, se localiza junto ao lago Phewa. É um dos oitenta templos com este nome, espalhados um pouco por todo o mundo e tentando inspirar os ideais de paz universal.

A sua construção iniciou-se em 1973, por monges japoneses da organização Nipponzan Myohoji, mas a oposição do governo e os entraves colocados arrastou a sua conclusão. Apenas em 1992 foi autorizada a continuação do trabalhos, que terminaram em 1999.

O passeio até ao templo é muito agradável, implicando uma caminhada de cerca de uma hora desde a base da colina, onde se pode chegar de barco ou de táxi. Uma vez lá em cima o visitante pode apreciar o templo e as incríveis vistas. Dali se avista toda a cidade de Pokhara e uma boa parte do sistema montanhoso de Annapurna.

2. Templo Barahi

Este templo é o principal lugar religioso de Pokhara, encontrando-se no meio do lago Phewa e sendo acessível apenas por barco.

Apesar de ser dedicado à deusa Barahi ou Durga, a protectora dos deuses, é um lugar sagrado não só para hindus mas também para budistas.

Não se sabe muito sobre a sua fundação, existindo apenas uma série de lendas transmitidas por tradição oral. Uma delas diz que o templo foi construído pelo rei Kulmandhan Shah, um monarca devoto à deusa Barahi, segundo uma visão que teve em sonhos.

O templo, em forma de pagoda, tem dois andares mas é de pequenas dimensões. É especialmente animado aos Sábados, e quando se realiza a puja há sacrifícios animais (cabras, galinhas e patos são os principais sacrificados) e largadas de pombos. Acredita-se que se a deusa ficar agradada, permitirá a realização dos sonhos do devoto.

É também o local eleito por muitos nepaleses para cerimónias de casamento e de iniciação de jovens rapazes. Estas cerimónias têm lugar em datas auspiciosas, especialmente entre Novembro e Julho.

Em redor do templo existe um agradável jardim, ideal para o visitante se sentar a observar, e onde podem ser vistas velhas árvores com extensas raízes.

3. Colina Sarangkot

Atingir o topo de colina Sarangkot, a 1.700 m, pode ser visto como uma espécie de exercício de aquecimento para algum percurso de trekking mais exigente que esteja a planear ou, pelo contrário, como um cheirinho de montanhismo no Nepal, caso não tenha possibilidade de fazer um programa de vários dias. Se o exercício físico não lhe parece apelativo, pode chegar até perto do cume num veículo motorizado, até porque a aldeia mais próxima se encontra bem alta.

A vista desde o topo é magnífica, representativa da grandiosidade dos Himalaias. Dali podem-se ver quatro picos de altitude entre os 7.000 e os 8.200 metros. O cenário é especialmente impressionante ao nascer e pôr do sol, e se estiver demasiada gente junto à torre de observação, caminhe um pouco em direcção à plataforma para helicópteros, em relva.

Se quiser depois caminhar durante cerca de uma hora em direcção a oeste e tentar chegar a um forte perdido, em Kaskikot, a 1.788 m de altitude.

4. Velho Bazar de Pokhara

O velho bazar de Pokhara situa-se na cidade antiga, uma área onde o bulício urbano teima em não chegar. Este afastamento dos actuais centros da cidade implicou a decadência do comércio tradicional. Do velho bazar já pouco resta. Os comerciantes têm acompanhado o movimento e transferido os seus negócios para próximo da margem do lago. Mas o que ainda existe merece uma visita.

O bazar que até há pouco tempo estava cheio de vida tem funcionado ininterruptamente desde o século XVII. Nessa altura Pokhara era um entreposto comercial secundário, que se encontrava na rota para o Tibete. Mas quando o rei ordenou a construção de uma nova estrada ligando Pokhara a Catmandu, estabeleceram-se ali novos mercadores vindos de Newar e o lugar encheu-se de vida e dinamismo.

A tendência será para o desaparecimento por completo do comércio desta parte da cidade. Muitas das antigas lojas foram convertidas em residências e edifícios centenários têm vindo a ser demolidos para dar lugar a prédios novos. Terá aqui oportunidade de observar um universo em renovação e poderá aproveitar para visitar o templo Bindhyabasini, que fica nas imediações.

5. Templo Bindhya Basini

Este templo encontra-se no topo de uma colina, junto à Velha Pokhara, uma área da cidade que se tornou periférica com o arrastamento do centro de gravidade urbana para a margem do lago.

Acredita-se que o templo Bindhya Basini terá sido fundado no século XVII, sendo dedicado a Durga, uma deusa guerreira que combate os demónios que ameaçam a paz, a prosperidade e o bem.  

O melhor dia para visitar é o Sábado, quando as pessoas aqui se deslocam para efectuar sacrifícios, e com sorte assistirá a uma cerimónia de casamento.

Chega-se até ao templo, de acesso livre, através de uma longa escadaria, e uma vez no topo terá uma recompensa redobrada, pois as vistas são maravilhosas.

6. Quedas de Água de Devi

Estas quedas de água, localizadas a uns dois quilómetros a sudoeste do aeroporto de Pokhara, são também conhecidas por Devin, Devid, Davi, Davis, ou ainda pelo seu nome local, Patale Chhango, que significa algo como “Quedas de Água do Mundo Subterrâneo”.

O seu nome ocidentalizado deve-se a um trágico acidente ali ocorrido em 1961: um casal de caminhantes  suíços, os Davi, foram-se banhar nas águas próximas e ela terá sido levada pelas águas do Pardi Khola, desaparecendo no troço subterrâneo do rio que ali se inicia. O seu corpo foi encontrado e resgatado três dias depois, já no rio Pushre.

As quedas de água são especialmente impressionantes após as monções e quem aqui vier poderá observar o modelo em tamanho  real de uma casa tradicional nepalesa e uma série de representações de pessoas em trajes locais. Poderá aproveitar para visitar a gruta Gupteshwor Mahadev que se encontra na mesma área.

7. Gruta Gupteshwor Mahadev

A gruta Gupteshwor Mahadev fica próximo das quedas de água de Devi, a cerca de 2 km a sudoeste do aeroporto, podendo a visita ser combinada com uma ida ao Templo da Paz Mundial.

A gruta é considerada sagrada e no seu interior encontra-se uma estalactite que é reverenciada como uma representação do deus Shiva, mas outras divindades, como Mahadev, Parvati, Nageswor e Saraswati, estão associadas à gruta.

É possível que a gruta tenha sido descoberta no século XVI, estimando-se que as suas galerias tenham um comprimento total a rondar os 3.000 metros.

Apenas em 1991 foi completada a estrutura de entrada na gruta, ladeada por uma série de lojas de recordaçoes, e a partir da qual se podem visitar as duas câmaras iniciais. Existe uma iluminação mínima mas recomendo que leve a sua própria luz.

A gruta está aberta todos os dias entre as 6:00 e as 19:00 e o bilhete para visitantes estrangeiros custa 100 RS. Note que fotografar a representação de Shiva ou as suas imediações é estritamente proibido.

8. Campo de Refugiados Tibetanos

Poderá parecer estranho considerar um campo de refugiados como um ponto de interesse turístico. Mas ao visitar este local poderá ajudar as pessoas que ali vivem e entrará em contacto com uma outra cultura e um universo diferente.

Quando em 1950 a China anexou o Tibete houve uma fuga em massa de cerca de 300 mil pessoas. Todas elas passaram pelo Nepal, mas a maioria procurava alcançar a Índia. Uma parte delas, contudo, fixou-se por aqui. Fala-se em 60.000 tibetanos, um número que ao longo dos anos terá sido engrossado pelos refugiados que anualmente deixam o Tibete.

Existem doze campos de refugiados no Nepal, oito na área de Catmandu e quatro em Pokhara, podendo-se visitar mais facilmente, pela sua proximidade, os campos de Tashi Palkhie e Jampaling.

Todos eles têm um templo budista, muita gente simpática e produtos interessantes, fruto do trabalho desenvolvido pelos artesãos tibetanos: peças de madeira talhada, roupa, tapetes, bijutaria.

Se visitar entre Fevereiro e Março, apanhará o Ano Novo Tibetano e se tiver sorte poderá assistir às coloridas comemorações.

Excursões em Pokhara

Museus em Pokhara

1. Museu Internacional de Montanhismo

Este museu pretende cobrir todas as temáticas associadas ao montanhismo no Nepal, o que não é pouco, considerando a presença imponente dos Himalaias.

O museu foi criado e é gerido pela Associação de Montanhismo do Nepal, tendo aberto em 2002, apesar de oficialmente inaugurado apenas dois anos mais tarde.

Existem três secções principais distribuídas da seguinte forma: Sala dos Grandes Himalaias, Hall of Fame e Sala do Montanhismo Mundial. Existem expositores dedicados a grandes montanhistas, aos picos mais desafiantes, à vida quotidiana dos povos de montanha, à flora, fauna e geologia das montanhas nepalesas.

O próprio edifício alude às montanhas, com uma forma muito particular que parece replicar uma cordilheira. No seu exterior encontra-se uma área ocupada por réplicas em tamanho real de casas tradicionais e de elementos que se encontram nas aldeias de montanha, assim como uma parede de escalada.

2. Museu dos Gurkhas

Este museu honra os homens que serviram e servem ainda o Reino Unido nos seus temíveis regimentos Gurkha. Estas unidades militares, constituídas por nepaleses, foram formadas em 1815 e viram pela primeira vez acção durante os levantamentos na Índia no século XIX e foram utilizados em ambos os conflitos mundiais, especialmente na Segunda Guerra Mundial, nas acções no teatro de operações do Pacífico para as quais estavam tão bem talhados.

Estes regimentos ainda hoje existem no Reino Unido, tendo-lhes sido atribuídas diversas missões no âmbito das acções de manutenção de paz das Nações Unidas.

Após a independência da Índia em 1947 foram também ali formadas unidades militares idênticas, formadas por militares nepaleses.

O museu foi inicialmente estabelecido em Catamandu, decorria o ano de 1994, mas as suas instalações eram temporárias e em 2005 foi transferido para a sua actual localização, em Pokhara, junto a um campo britânico de Gurkhas.

A colecção é constituída por fotografias, uniformes, peças de equipamento militar e medalhas, com especial destaque para as Victoria Cross – a mais alta distinção militar do Reino Unido – atribuídas a militares dos regimentos Gurkha.

3. Museu Regional de Pokhara

Trata-se de um museu pequeno mas muito agradável, que como o nome indica aborda a história e costumes da região de Pokhara.

Foi inaugurado em 1985, com a presença do próprio rei, Birendra Bir Bikram, podendo-se ver nas suas salas mapas em grande escala do Nepal e dos trilhos de caminhada de montanha, assim como documentação, fotografias e artefactos referentes à população da região, existindo um cuidado em comparar a vida de hoje com a do passado.

Existe mesmo um modelo em tamanho real de uma casa Newari tradicional, enriquecido com utensílios domésticos, peças de joalharia e algumas armas.

O museu localiza-se perto do bazar de Naya, a cerca de 3 km da margem do lago.

Fotos de Pokhara

Celebrações e Feriados

  • 11 de Janeiro – Prithvi Jayanti
  • 18 de Fevereiro – Dia do Mártir
  • 4 de Março – Maha Shivaratri
  • 8 de Março – Dia Internacional da Mulher
  • 20 de Março – Fagu Purnima (Holi, o festivald as cores)
  • 29 de Março – Fim do ano escolar
  • 14 de Abril – Ano Novo nepalês
  • 20 de Abril – Buddha Jayanti (Dia do Nascimento de Gautama Buddha)
  • 1 de Maio – Dia International do Trabalhador
  • 19 de Setembro – Sambidhaan Diwas (Dia da Constituição)
  • 7 de Novembro – Laxmi Puja (adoração das vacas pela manhã e Deusa Laxmi à tarde)
  • 8 de Novembro – Ano Novo no calendário Nepal Sambat
  • 9 de Novembro – Bhaitika
  • 28 de Dezembro – Aniversário do rei

Alojamento em Pokhara

Hotel Royal Guest House em Pokhara

Hotel Royal Guest House em Pokhara Nepal
Hotel Royal Guest House em Pokhara Nepal

Este hotel fica localizado a 100 metros do lago de Pokhara, numa zona residencial com outros hotéis à volta. Toda a cidade de Pokhara é rodeada de montanhas, e, quando está bom tempo, dá para ver muito bem as grandiosas montanhas do Monte Anapurna.

Os empregados do Hotel Royal Guest House em Pokhara são muito atenciosos. Este hotel em Pokhara é gerido por uma família nepalesa que vivem no hotel. Muito simpáticos e muito prestáveis. Eu durante 2 dias estive doente com febres ainda por causa da recaída de ter estado doente com malária. A senhora do hotel fez-me comida e muito chá quando lhe pedia.

Todas as instalações de hotel em Pokhara estão muito limpas e em boas condições. Os quartos têm todos casa de banho privativa. Do terraço do hotel pode-se ver uma vista muito bonita sobre esta zona verde da cidade, e ainda das montanhas circundantes.

Eu paguei 400 Rupias por um quarto single, 150 Rupias por um prato variado de comida Nepali Dal Bhat set. Uma omelete com pão custa 70 Rupias, e um sumo de manga custa 70 Rupias.

Contactos do Hotel Royal Guest House

  • Endereço: Lakeside, Gaurighat, Pokhara 6, Nepal
  • Telefone: +97761463443
  • Email: royalgh@hotmail.com

Mapa de Pokhara

Mapa Pokhara, Nepal

Mapa Trekking no Annapurna a partir de Pokhara

Mapa do Annapurna, Nepal

Roteiros de Pokhara

Roteiros para visitar Pokhara de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Pokhara no Nepal.

1 Dia em Pokhara

  • Manhã: Brevemente…
  • Tarde: Brevemente…

2 Dias em Pokhara

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  • Dia 1 Tarde: Brevemente…
  • Dia 2 Manhã: Brevemente…
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